segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Insuficiência ovariana

Saiba o que psicólogos, fisioterapeutas, arteterapeutas e nutricionistas tem a ver com isso

Dr. Dario Dalul
Nas últimas décadas, observa-se nítido aumento do número de mulheres que atingem o período de pós-menopausa e senilidade, graças às melhores condições de vida e aos modernos recursos profiláticos e terapêuticos. Muitos equívocos são cometidos pelas pessoas que inadequadamente consideram essa fase como “idade crítica”, por considerarem as condições de vida adversas.

A insuficiência ovariana vai ser detectada pelo ginecologista por ocasião do acompanhamento preventivo periódico. Muitos distúrbios surgem, podendo coincidir com o período da menopausa, sendo tratados especificamente. A importância da atenção a este grupo de pessoas é de suma importância para a detecção e tratamento das alterações próprias dessa faixa etária.

Quanto mais precoce o diagnóstico, haverá um tratamento mais eficaz para as patologias como o câncer de mama, de colo de útero e dos ovários. Convívio social, atividades recreativas, físicas e culturais tendem a melhorar a qualidade de vida, pelo aumento da auto estima com a liberação de serotonina. Além da abordagem do ginecologista, faz-se necessário um cuidado multidisciplinar, que inclui psicólogo, fisioterapeuta, arteterapeuta e nutricionista. 


As famílias se deparam com a dificuldade de manter essas pessoas em suas residências, em virtude da falta de cuidadores e a compatibilidade individual para esta tarefa. Felizmente a tendência atual é a transferência para unidades próprias que dispoem de todos esses recursos, o que contribui favoravelmente para melhorar a vida dessas pessoas, permitindo uma longevidade mais digna.

Por: Dr. Dario Dalul - Ginecologista 
CRM 158882-RJ

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