Na última terça-feira, 22 de março, o Senado brasileiro aprovou o projeto de lei que proíbe cursos de Medicina a emitirem diplomas com denominação ‘bacharel em medicina’. O documento de formados deverá conter somente a palavra ‘médico’.
De acordo com a justificativa apresentada
pelo projeto, relatado pelo senador, e médico, Ronaldo Caiado (DEM-GO), os
formandos do curso de medicina estão enfrentando dificuldades para serem
aceitos em especializações no exterior.
Assim, o objetivo da proposta é facilitar o reconhecimento por outros
países de diplomas expedidos no Brasil. Pois, alguns programas de intercâmbio,
de acordo com o texto, “exigem” que os diplomas denominem os formandos de
Medicina como “médicos”.
De acordo com o texto, a mudança nos
diplomas começará a valer assim que o projeto for publicado no Diário Oficial
da União, quando for sancionado pela presidente Dilma Rousseff. Caiado cita o caso da Universidade Federal do
Mato Grosso do Sul (UFMS), “Alunos do Centro Acadêmico de Medicina da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) reclamaram que egressos do
curso de Medicina daquela instituição estavam tendo dificuldades para realizar
intercâmbio no exterior, vez que em seus diplomas consta o título de ‘bacharel
em medicina’”, registra o senador.
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